O sócio Ricardo Azevedo Sette participou de um debate no programa Bom dia Brasil da Rede Globo de Televisão, onde o tema dominante foi o ano de 2004 em termos econômicos, a participação dos investimentos estrangeiros nos setores produtivos e de infra estrutura e o possível início do PPP-Parcerias Público Privadas:
Os investimentos no setor produtivo são um bom sinal, mas de nada adiantam se não forem acompanhados de melhorias na infra-estrutura. Portos, estradas e ferrovias precisam de dinheiro para acompanhar o ritmo de crescimento do país. E para os brasileiros mais humildes, esses investimentos também devem ser traduzidos de em qualidade de vida.
Esgoto a céu aberto é comum nas periferias das grandes cidades. A rede de coleta só atende a metade das casas no Brasil. Essa é uma das áreas mais carentes em investimentos. Segundo especialistas, o dinheiro só vai chegar quando houver regras claras para os investidores.
“Em função da Constituição, o município acha que a competência é dele. O estado, em função anteriormente das companhia que já foram feitas há vários e vários anos, também acham que a competência é do estado. Ninguém se entende. Os prejudicados realmente são as pessoas que fazem o uso da água e precisa de saneamento, e os investidores que querem fazer investimento, mas não podem nem querem em função da falta de confiança”, argumenta Ricardo Azevedo Sette, advogado.
A expectativa é que o próximo ano traga ainda mais investimento para país. E um bom caminho para a chegada desse dinheiro já foi traçado: a aprovação no Congresso da Lei das Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Tradicionalmente, norte-americanos e europeus são os que mais investem no Brasil. Não foi diferente em 2004. Mas, agora os investimentos também estão vindos de países da Ásia e do Oriente Médio.
Matéria publicada no dia 28/12/04 – no Jornal Bom Dia Brasil.