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Para concluir a associação da Globex com a Casas Bahia, no período de 14 de outubro a 3 de dezembro, foram realizadas 24 reuniões, nas quais participaram as seguintes assessorias: Accenture do Brasil Ltda, da Ernst & Young Auditores Independentes S/C, Estater Assessoria Financeira Ltda., Fagundes & Associados Consultoria Econômica, Tozzini Freire Teixeira e Silva Advogados, Catelan Rodrigues Sociedade de Advogados, Benício Advogados Associados, Azevedo Sette Advogados Associados, Neves, Soares & Battendieri Advogados, BMA – Barbosa, Mussnich & Aragão Advogados e os franceses do grupo Casino.
Atendendo à determinação da Comissão de Valores Mobiliários, Orivaldo Padilha, diretor de Relações com Investidores da Globex, apresentou uma relação constando o nome de aproximadamente 70 pessoas que participaram das reuniões. Só não revelou o local dos encontros. Por essa razão, existem suspeitas de terem sido realizados no estádio do Morumbi.
Ora, com tanta gente participando de conversações num longo período de tempo, a coisa mais normal que poderia acontecer era o vazamento das informações e o consequente aproveitamento das informações privilegiadas para a obtenção de algum lucro. Orivaldo Padilha divulgou a lista de todos os participantes dos encontros, com o respectivo CPF, conforme determinou o regulador. Mas, pode acontecer que, se realmente houve o aproveitamento do conhecimento antecipado do fato relevante, as pesquisas da CVM apontem alguns dos que participaram das reuniões, mas foram muito ingênuos ao tentar um ganho rápido. Os espertos, no entanto, poderão escapar incólumes, pois como sempre operaram através de laranjas. CVM
Matéria publicada no site Monitor Mercantil Digital