STJ consolida entendimento sobre crédito de ICMS em notas fiscais fraudulentas


STJ consolida entendimento sobre crédito de ICMS em notas fiscais fraudulentas


No julgamento do recurso especial pelo rito dos recursos repetitivos, o STJ decidiu que é possível aproveitar os créditos de ICMS relativos a notas fiscais fraudulentas, se o comprador comprovar que agiu de boa-fé na operação. O Min. Luiz Fux explicou que o comerciante que compra mercadoria com nota fiscal posteriormente declarada fraudulenta é considerado terceiro de boa-fé, situação que autoriza o aproveitamento do crédito do ICMS, desde que fique demonstrada a existência real da compra e venda efetuada, conforme determinado pelo art. 136 do CTN. (REsp 1.148.444)